REGULAMENTAÇÃO

Segundo Maurício Tamer, doutor em direito político econômico e advogado voltado para a área de direito digital, existem duas vertentes que devem ser avaliadas na parte
legislativa do Metaverso: uma referente aos criadores de certos ambientes do metaverso e outra aos usuários do mesmo, pois um criador humano pode criar um espaço virtual para praticar crimes e falsificações graves, enquanto um usuário qualquer pode criar um avatar simplesmente para ofender e perturbar outros usuários dentro do ciberespaço.

Outro problema estaria relacionado a faixa etária dos usuários, pois existem muitos conteúdos pornográficos e adultos espalhados pelo Metaverso. Isso pode comprometer a infância de muitos clientes, levando-os para vícios da vida adulta.

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Carlos Magalhães, funcionário do setor de estratégias digitais da sede da Igreja Adventista do Sétimo Dia, disse que esse é um dos motivos que ressaltam a importância de uma regulamentação dentro do metaverso, pois um dos piores problemas existentes do ciberespaço é o anonimato, o qual enfatiza a irresponsabilidade e a inconsequência humana, gerando problemas para os outros usuários e um péssimo ambiente virtual e social.

Maurício, diz que é necessário a conscientização das pessoas sobre esse tema,  com o compromisso social das empresas envolvidas, trabalhando em suas próprias  regulamentações nos seus ambientes virtuais.

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Diante das respostas dos entrevistados e da atual situação legislativa do metaverso, pode-se notar que não existe muito chão para percorrer, e nem muitas previsões feitas para consertar esse problema. A suposição mais aceita entre os entrevistados é que isso se resolva e se aprimore com o tempo, mas ainda sim fica uma sensação estranha de querer mais, e ir atrás de uma solução para esse problema. Qual você acha que seria a solução? Deveriam ser criadas leis novas para esse novo ambiente tecnológico? Ou apenas deveriam ser usadas as leis da “terra física” no Metaverso?